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Não vale nada? Marcelo revela como europeus encaram o Mundial de Clubes
Lateral-esquerdo do Tricolor já conquistou o torneio da Fifa quatro vezes com a camisa do Real Madrid-ESP
Quatro vezes campeão do Mundial de Clubes da Fifa, pelo Real Madrid, o lateral-esquerdo Marcelo vai disputar mais uma vez o torneio. Dessa vez com a camisa do Fluminense. E o camisa 12 explicou como é a preparação dos times europeus para disputar o maior torneio de clubes do planeta.
“É diferente. Do lado de lá, se você ganha é o “mundialito”. Eles chamam de mundialito. Se perde, não pode perder. Aqui é vida ou morte. Totalmente diferente o pensamento daqui e pra lá, mas os caras lá levam a sério. O [Pep] Guardiola comentou que o [Manchester] City não tem Mundial e vai lutar. Nós também vamos lutar”, afirmou ao Charla Podcast.
Para a disputa deste ano, o Fluminense pode enfrentar em uma eventual final, na Arábia Saudita, o Manchester City-, que assim como o Flu, nunca conquistou o torneio. Al Ittihad, Léon, Al Ahly, Urawa RedsP e Auckland City são os outros participantes.
Gratidão ao Fluminense
Revelação das categorias de base do Fluminense, Marcelo retornou ao clube depois de 16 anos. E com ele, o Tricolor conquistou o seu mais sonhado título: a Copa Libertadores. Mesmo assim, o craque afirma que a gratidão pelo Flu, por tudo que foi feito pela sua volta, é algo impagável.
“Esperei muito por esse momento também. Queria muito voltar pro Fluminense. Fiquei muito pouco tempo. Foram seis meses. Tive uma vida fora. Gostaria muito de voltar e as coisas foram desenrolando. Ganhamos uma final maravilhosa no Maracanã, histórica. Não tinha como pensar naquele momento. Desde o primeiro dia, só alegria. Como era lá: acordava e pensava: “sou do Real Madrid”. Aqui, acordo e às vezes não acredito também. É incrível”, contou.
Ele ainda afirmou que tudo o que o clube fez pela carreira dele, não há preço para agradecer a história construída.
“Não tinha como pensar no tamanho, na proporção que tomou. Dois dias atrás estávamos comemorando no Centro da Cidade, todo mundo chorando. Fico muito feliz de fazer parte da história do Fluminense, não só ganhando. Sou cria de Xerém. Às vezes me pergunto se mereço tudo isso que vivi na vida. Joguei num clube gigante, ganhei muitas coisas. Cheguei com uns 12 anos no salão. Foi tudo muito rápido. Com 17 estava no profissional, com 18 fui pra seleção, fiz um gol. Eu achava que estava devendo pro clube isso. Não tem Libertadores que vá pagar o que o Fluminense fez por mim. É um agradecimento eterno. Podemos ganhar cinco Libertadores, mas não vai pagar esse agradecimento real que eu tenho pelo Fluminense”, garantiu.
Garotos chamam a atenção
Aos 35 anos, Marcelo afirmou que ao chegar no Fluminense já conseguiu constatar os jogadores que chamam a atenção, que segundo ele, terão muito sucesso no futebol europeu.
“Está (pronto para jogar na Europa). Três jogadores que me chamaram a atenção quando cheguei ao Fluminense: John Kennedy, André e Martinelli. Eles não pipocam. Pegam a bola lá na zaga e sai driblando”, avaliou.
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