Sob Bolsonaro, futebol vira líder em renúncia fiscal pela Lei de Incentivo Demétrio Vecchioli De longe o esporte mais rico do país, o futebol se tornou, no governo Jair Bolsonaro (PL), a modalidade que fica com a maior parte da renúncia fiscal da União a partir da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Até então, esse posto ficava com os esportes amadores. Se em 2018 a União abriu mão de R$ 18 milhões em Imposto de Renda para beneficiar projetos ligados ao futebol, em 2021 esse valor saltou para R$ 65 milhões. De terceiro colocado no ranking de captação, o futebol virou líder absoluto, com mais do que o dobro do segundo colocado. Os dados vêm de levantamentos diferentes, mas da mesma fonte primária. Até 2018, o próprio Ministério do Esporte apresentava todo ano um estudo detalhando para onde ia a renúncia fiscal via LIE. Sob Bolsonaro, esses números nunca mais foram apresentados publicamente. Mas eles têm sido compilados por uma empresa que atua no setor, a Atitude Esportiva, a par