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Surfe entra nas Olimpíadas e aquece mercado de pranchas

 

Por Marcelo Baccarini

 


Surfe entra nas Olimpíadas e aquece mercado de pranchas
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Surfe entra nas Olimpíadas e aquece mercado de pranchas

O surfe é uma das modalidade que estreiam nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A dois meses do evento, toda uma cadeia de negócios no segmento já começou a se agitar.

Em Santos, os irmãos Sylvio e Adriano de Oliveira estão animados com as novas perspectivas para a fábrica de pranchas que possuem. Para quem começou há 25 anos fazendo remendos em pranchas antigas, o status atingido pelo esporte vira motivação extra.

“Um esporte que foi muito marginalizado, discriminado nos anos 70 e nos anos 80, e que graças a Deus virou olímpico”, diz Adriano.

Sylvio lembra que o negócio começou em um quartinho na casa de sua avó, também no litoral paulista. De remendos, os irmãos passaram por todo um processo de profissionalização até atingir a produção de pranchas novas.

Hoje em dia, são vendidas de 80 a 100 pranchas por mês. O trabalho é todo artesanal e personalizado, levando em conta altura, peso e ambiente de cada atleta. Cada prancha leva cerca de 1 mês para ficar pronta.

Durante a pandemia do coronavírus, a dupla investiu em uma loja virtual, que representa 25% das vendas.

“É um esporte individual, muita gente voltou a surfar. O pessoal das antigas, o pessoal mais velho que teve que parar de surfar por algum motivo ou motivo familiar, e viu a possibilidade de estar dentro d’água, praticando novamente o exercício”, diz Adriano.

Referência é tudo

Em busca de melhorias no trabalho de fabricação, os irmãos costumam ir à Califórnia, nos Estados Unidos, em busca de referências. “Então, a gente sempre que possível faz esse intercâmbio até hoje, de ir pra Califórnia, as vezes nós dois juntos, ou um vai e o outro fica aqui pra cuidar da fábrica, mas pra trabalhar nas fábricas lá, fazer um intercâmbio mesmo, pra aprender com os melhores”, afirma Sylvio.

E para levar o nome adianta, a marca investe em patrocínio de atletas do Circuito Mundial de Surfe. O principal nome é o campeão mundial Ítalo Ferreira.

“Os atletas além de divulgar a marca eles trazem o feedback do equipamento pra gente poder desenvolver o produto cada vez melhor. Além de dar uma grande visibilidade pra gente, dá uma grande credibilidade também, né?”, diz Sylvio.

Veja a reportagem completa no vídeo acima. 

Créditos G1

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