Fifa confirma eleição em fevereiro e Zico tem seis dias para conseguir apoio

Entidade mantém pleito para eleger novo presidente no dia 26 de fevereiro e pré-candidato brasileiro corre contra o tempo

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Eleição para apontar o novo presidente da Fifa está confirmada para o dia 26 de fevereiro

A Fifa informou durante reunião extraordinária do seu comitê executivo nesta terça-feira em Zurique, na Suíça, que a eleição para apontar o novo presidente da entidade será mesmo no dia 26 de fevereiro do ano que vem. Esta foi a primeira reunião da entidade sem Joseph Blatter desde 1998. Com a decisão, o brasileiro Zico, pré-candidato no pleito, tem seis dias para confirmar sua candidatura. 

AP. Zico em entrevista na Suíça sobre sua candidatura à presidência da Fifa

A entidade aceita registro de candidaturas somente até o dia 26 de outubro, na próxima segunda-feira. Até agora, apenas um candidato registrou seu nome: o Príncipe Ali Al Hussein, da Jordânia, que foi derrotado por Joseph Blatter na eleição de maio. A crise na entidade forçou o presidente eleito a marcar uma nova eleição. 

Michel Platini, presidente licenciado da Uefa, era o favorito na eleição, mas está suspenso por 90 dias e não pode registrar sua candidatura. O sul-coreano Chung Mong-Joon, ex-membro do comitê de ética da Fifa, também era pré-candidato, mas foi banido por seis anos no dia 8 deste mês e não pode se candidatar. 

A manutenção da data da eleição para o dia 26 de fevereiro deixa ainda mais incerto o cenário. Para ser candidato, Zico e outros pretendentes precisam garantir as assinaturas de cinco federações nacionais avalizando a candidatura. O ex-jogador do Flamengo e da seleção brasileira ainda não confirmou nenhum apoio, mas espera que as federações de Japão, Turquia, Iraque e Uzbequistão, países onde trabalhou, dêem esse aval. A CBF já informou que com quatro apoios, ela também estará ao lado de Zico.

Outras mudanças

Os membros do comitê executivo decidiram algumas outras mudanças nas regras das eleições para presidente da entidade. Há agora um limite de três mandatos, ou 12 anos, para o presidente ficar no cargo.

Blatter está há 17 e ficaria por pelo menos 20 não fosse a maior crise da história da entidade. Seu antecessor, João Havelange, ficou por 24 anos. Há também agora o limite de idade para o candidato: 74 anos. Blatter tem 79 e não poderia ser mais candidato.