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Futebol: clubes brasileiros faturam 36% das cotas da Libertadores e da Sul-Americana

Futebol: clubes brasileiros faturam 36% das cotas da Libertadores e da Sul-Americana.


Não é de hoje que o futebol brasileiro é considerado mais forte que o de outros países da América do Sul. A divisão de premiações das competições da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), no entanto, demonstra como essa disparidade vem aumentando. Em 2021, os clubes do Brasil conquistaram 36% das premiações da Libertadores e da Copa Sul-Americana.

A grande quantidade de participantes brasileiros nas competições é uma das razões para essa parcela ser tão grande. O Brasil contou com 14 clubes em 2021, considerando Libertadores e Copa Sul-Americana, maior quantidade entre todos os países representados.

Outra razão é o fato de os clubes daqui chegarem mais longe nos torneios. As duas finais do ano passado foram disputadas por brasileiros: Palmeiras e Flamengo brigaram pelo título da Libertadores e Red Bull Bragantino e Athletico Paranaense duelaram pelo título da Sul-Americana. Além disso, nas semifinais da Libertadores, apenas o Barcelona de Guayaquil (EQU) provinha de outro país.

Quando se avalia os campeões dos últimos anos, a presença de clubes brasileiros também é marcante. Nas últimas duas décadas, metade dos títulos da Libertadores foram para equipes do Brasil.

A argentina também tem presença marcante, com 6 títulos no período. Nossos hermanos, inclusive, foram o segundo país com mais participantes (13) nos torneios de clubes da Conmebol no ano passado, o que lhes garantiu 16% das premiações, segundo maior percentual. O terceiro colocado, Equador, ficou bem atrás, com 8% dos prêmios.

As premiações das duas competições continentais privilegiam quem chega mais longe. Na Libertadores de 2021, dos 300 milhões de dólares (cerca de R$ 1,4 bilhão na cotação atual) distribuídos em premiação total, quase 64 milhões (R$ 300 milhões) foram para os participantes das fases de mata-mata. O Palmeiras, sozinho, embolsou 15 milhões de dólares (R$ 70 milhões) por ter sido campeão. Na Sul-Americana, o Athetico embolsou 4 milhões de dólares pelo título.

Desde 2016, a confederação tem aumentado o volume dos prêmios e privilegiado os melhores classificados, o que tem gerado protestos de federações mais fracas. Para os próximos anos, espera-se que os valores cresçam ainda mais.

Em 2022, a quantidade de clubes brasileiros nos torneios da Conmebol é ainda maior: 16. Espera-se, portanto, que a parcela abocanhada por eles continue sendo bastante superior ao arrecadado pelos times de outros países.

Créditos FDR



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